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  Este é meu post de despedida deste blog. Depois de pensar por alguns meses, decidi definir melhor minhas prioridades (afinal, temos, em média, apenas 4 mil semanas de vida) e manterei apenas o blog na página da AMANF, onde atendo uma demanda por informações para as pessoas com neurofibromatoses. Para outros assuntos, se surgir em mim a necessidade de os expressar, entrarei em contato individualmente com as pessoas amigas, às quais o tema poderia interessar. Antes de sair, quero agradecer à minha filha Ana de Oliveira Rodrigues, que me ensinou carinhosamente a criar blogs, há 8 anos, o que me permitiu postar aqui 1.216 textos e desenhos sobre muitas coisas que eu não sabia, na tentativa de ficar sabendo. Quero agradecer também às pessoas que realizaram 288.762 visualizações no blog, deixando 396 comentários. Vocês me ajudaram a compreender a complexidade crescente do mundo (ou da minha visão do mundo). Aprendi muito com esta experiência, especialmente durante o distanciament

“A santa seita” – ou “Os (quase) doze próstatas”

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  para Diego e Júlia   reunimos nossas débeis forças mens sanas in tempores malos para insistir pela terceira vez que alguns minutos de memórias sobrevivem ao tik tok das redes.   reunimos nossos poucos cabelos brancos em têmporas cansadas aos corações jovens e aventurosos acreditando que o futuro pode ser um presente do passado.   Obrigado a todas as pessoas queridas que estiveram ontem no lançamento da terceira edição do Retrato Falado. Na foto (da jornalista Alessandra Mello), doze cartunistas vives (ou quase) que resistiram ao calor da noite com a ajuda das histórias do Nilson.

Mate-mática carnífuga

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  Dez meses se passaram, desde que troquei o sabor das carnes pela floresta em pé.   Somando os pedacinhos diários, que parei de engolir, deixei de matar um bezerro, ou trinta frangos, ou cinquenta peixes ou aquele porquinho rosado.   Sem novos pastos ou campos de soja, para reporem o que eu teria devorado, deixei viver duas sumaúmas jovens, ou trinta aroeiras, ou cinquenta pitangueiras ou aquela veredinha tropical.   Nesse ritmo, em dois mil e trinta e quatro anos, terei evitado o desmatamento de uma área, onde vivem vinte famílias xavante.   Acho que conseguirei.   A alternativa seria nada fazer. Mas a isso, ainda não me conformei.    

Para não esquecer

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Compartilho abaixo a palestra sobre Arte na Pandemia  que realizei durante o Congresso Brasileiro de Infectologia em Salvador, a convite do amigo médico e escritor Carlos Starling ( ver aqui livro que ele lançou no evento ).  Distribuímos (Thalma e eu) exemplares do catálogo "Prá não esquecer" (da Cartuminas ), assim como da terceira edição do " Retrato Falado ", das cartilhas da Associação Mineira de Apoio às pessoas com Neurofibromatoses e da cartilha do SUS realizada pela Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia . Foram momentos emocionantes, a mesa redonda com a participação da Thalma e as apresentações brilhantes do Carlos Starling, do Carlos Fortaleza e do Estevão Portela (foto). Na plateia, amigos queridos, como o Unaí Tupinambás!  

Agora temos um blog com tudo sobre o Retrato Falado

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  Basta clicar aqui:  Retrato Falado – Mambembe Livros

Por um mundo sem cercas!

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  Conversa sobre como um parque inspira um mundo novo, sem cercas! O que torna um pedaço de terra um parque?   O seu significado de coisa pública, de um bem compartilhado, uma terra protegida com a finalidade de trazer paz no convívio entre as pessoas. As pessoas presentes, reunidas em torno de um pensamento coletivo, é que tornam o parque vivo. Desta noção de espaço público afloram direitos e sentimento de pertencimento de comunidade, de classe, de cuidado e defesa da nossa casa, o planeta. Criar, expandir e proteger os parques é construir o futuro, uma obra coletiva, para o bem de todos. 

Comemorando meus 50 anos como cartunista!

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  Espero você lá!!! Comentário do Wagner Brant, amigo e colega de turma: Segundo me consta, você é cartunista há mais de 50 anos. Em 1967 ví, pela primeira vez, seus cartuns; foi uma grande surpresa perceber que um estudante pretendendo ser médico era cartunista. Na época eu era muito amigo do Chiquinho (Chico Mário) que era irmão do Henfil por quem nós tínhamos um ódio aparente (era muito crítico), mas uma grande admiração (secreta).

Indo para a gráfica!!!!

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Apocalipse amarelo

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O que acontece quando um jornalista trabalha na nova tradução de Ulisses, de Joyce , publica histórias em quadrinhos como roteirista, lê tudo que lhe cai nas mãos como dono de uma livraria, é fascinado pelas teorias sobre o multi-universo e inspirado pelo escritor de terror Lovecraft e ama Júlia - sua companheira de trabalho e sonhos - e a vida com intensidade desconcertante? Ele rompe os limites da narrativa comum, escreve um livro chamado Apocalipse Amarelo e se chama Diego Aguiar Vieira. Ao ler algumas das histórias do Diego, depois que nos conhecemos - porque ele e Júlia decidiram lançar a terceira edição do meu livro Retrato Falado, - tenho a impressão de que meu esforço para simplificar a vida foi prejudicado porque suas obras tornaram o sentido da existência muito mais complexo. Seus personagens e enredos transitam entre realidades superpostas, sem limites definidos, numa espécie de multiversos inspirados nas incertezas quânticas. Talvez Diego queira justamente isso, que a

A História continua!

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(*)  Texto do Diego e da Júlia.